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Cuidados essenciais com o uso de ferramentas e equipamentos

 

A importância de cuidar bem para sempre ter, principalmente com muita prudência e atenção antes, durante e após a utilização

Todo empresário da reparação sabe o quanto pesa no bolso manter a sua oficina bem equipada com ferramentas e equipamentos. Mas, muitas vezes, alguns cuidados passam despercebidos por quem utiliza esses bens preciosos, gerando não apenas prejuízos, mas, principalmente, serviços mal realizados que acarretam na segurança do condutor e de quem está no veículo.

Algumas oficinas adotaram como metodologia de trabalho responsabilizar os seus funcionários pelas ferramentas e equipamentos. Em algumas delas, as ferramentas são dos próprios funcionários e, em outras, quando há quebras sem ser por desgaste, a reposição sai do bolso do próprio reparador.

Na prática – Na Mecânica do Gato, localizada em São Paulo (SP), há aproximadamente dez anos, Emerson Giordane da Silva é quem cuida de toda a parte de ferramentas e equipamentos, quando foi adotado um departamento próprio para esta finalidade. Inclusive, é ele quem orienta os mecânicos sobre o uso correto de ferramentas especiais e de alguns equipamentos.

No dia a dia, ele conta que na parte da manhã é ele quem entrega as ferramentas chamadas de especiais, tais como manômetros e as chaves para a troca de filtros de óleo, conforme o serviço a ser realizado. “Nós temos uma chapinha e uma planilha com o nome e o número de cada mecânico, de forma que temos total controle com quem está cada ferramenta”, informa. Ao final do serviço, elas devem ser entregues corretamente limpas.

Em caso de dano ou perda, Emerson comenta que se for por desgaste, a reposição é feita pela oficina, mas se for por perda ou esquecimento em algum veículo, o custo sai do salário do funcionário. “Eu estou nesta função há uns dez anos e é mínima a perda de ferramentas. A equipe passou a ser mais cuidadosa desde que foi instituído esse departamento, antes havia um certo desleixo, agora, cada um cuidando, elas se mantêm praticamente novas”.

O mesmo procedimento vale para os equipamentos. E ele se surpreende ao saber que não são todas as oficinas que têm este controle. “E isso quem nos conta são os mecânicos que vêm de outras oficinas. É preciso ter muito cuidado, pois principalmente se não tiver a ferramenta, não é possível fazer o conserto do carro”.

E na Mecânica do Gato, cada mecânico tem sua própria caixa de ferramenta, as que não são denominadas de especiais. “E eu mesmo faço a conferência de cada uma destas caixas, a cada seis meses, para que eles sempre tenham em ordem todas as ferramentas. E observo que a partir das que eles mais utilizam, eles acabam adquirindo outras”, conclui.

Por setores – No Centro Automotivo Mary Rei, em Salvador (BA), o gerente Anderson dos Santos Contreiras informa que os cuidados com os equipamentos é dividido por setores. “O alinhador cuida do equipamento de alinhamento e balanceamento, o borracheiro da máquina de montar pneus, e assim por diante. Cada equipamento tem um responsável, e isso inclui tudo, desde a limpeza, manuseio até a conservação. Assim, fica fácil cobrá-los”.

Já as ferramentas são do próprio mecânico. “Desta forma, ele tem mais cuidado do que se fossem da empresa”. Na prática, ou o mecânico leva as suas ferramentas ao ser contratado ou ela as financia e desconta do seu salário. “E se ele sair da empresa, as ferramentas são dele”, acrescenta.

Nesta dinâmica, Contreiras revela que é muito difícil uma ferramenta ou um equipamento quebrar. “E se isso ocorrer, eu vou descobrir quem foi o responsável, investigar para descobrir as causas para repassar o custo ou, dependendo do dano, apenas uma conversa para que isso não ocorra novamente”, diz ele, acrescentando que está na empresa há onze anos.

Revezamento – Na Serv Car Auto Mecânica, localizada Embu (SP), Sergio Marques de Deus explica como é a logística do uso de ferramentas e equipamentos. “Nós temos caixas de ferramentas de uso individual, cada um toma conta da sua, e se alguma delas quebrar, o custo é do mecânico. Porém, se for por desgaste, quem arca com a despesa é a oficina”.

Já as ferramentas de uso comum ficam em um armário e cada uma delas que for retirada é substituída por um voucher com o nome do reparador. “Quando comecei não era assim, com o tempo fomos nos adequando e achamos que este é o melhor jeito para ter o controle”.

Na parte de limpeza, cada um responde pela sua caixa de ferramentas e o mesmo vale para as de uso em comum. Na de equipamentos não há uma divisão específica, pouco antes do final do expediente, quem já terminou seu serviço cuida disso, de forma que há um revezamento constante para esta finalidade. “Quem acaba o serviço antes do horário, realiza a verificação dos equipamentos, esvazia a água do compressor, lava as bacias de óleo, por exemplo”.

Desta forma, ele diz que não há problemas com isso. “Raramente as ferramentas quebram, as trocas que realizamos são por desgaste. Uma hora ou outra acontece uma perda, mas isso não é recorrente”.

Dicas de fabricantes para a correta manutenção das ferramentas e equipamentos nas oficinas mecânicas

Recomendações – Basicamente, do ponto de vista de cuidados com as ferramentas do dia a dia, nós recomendamos para a nossa rede, que faz parte inclusive dos treinamentos de gestão de oficinas, é que cada mecânico tenha o seu carrinho de ferramentas, com organizadores para elas e trancado com chaves. O importante é que cada ferramenta esteja disposta na gaveta de forma que visualmente o mecânico ou o proprietário da oficina em tempo real possa verificar o que tenha ou o que está faltando.

Para o mecânico isso traz uma série de benefícios, ele vai reduzir o tempo de realização de reparos, vai poder diminuir o tempo de limpeza e organização no final do expediente, pois ao longo do dia ele vai utilizando e recolocando a ferramenta no lugar certo. Para o proprietário da empresa é um investimento inicial, porém, o retorno que ele tem com isso no longo prazo é muito bom.

Limpeza – São raros os casos de ferramentas que requerem algum produto químico para serem limpas. Um pano, de preferência o lavável e não o descartável, por uma questão ambiental, normalmente, já é o suficiente.

Há ferramentas especiais mais propensas a alguma contaminação maior e podem requerer a necessidade de um desengraxante ou um produto químico para limpá-las. Exemplo: ferramentas para a substituição de homocinéticas têm muito contato com graxa grafitada e isso impregna. A limpeza delas deve ser feita logo após o término de sua utilização e não no final do dia.

Responsabilidade – Entendemos que é de responsabilidade do mecânico se ele perdeu ou quebrou alguma ferramenta por uso inadequado, assim, ele deve repô-la. A responsabilidade do proprietário é no caso de um desgaste natural. E a principal responsabilidade do mecânico é aplicar corretamente e com segurança a utilização das ferramentas na execução dos reparos.

Equipamentos – É um tema mais crítico, pois dependendo da situação, o prejuízo para a empresa pode ser altíssimo. Entendemos que o fator número um para a longevidade de utilização e baixo custo da manutenção do equipamento é ter o técnico treinado, reciclado e capacitado pelo fabricante, seja qual for o equipamento. Tem que ter a orientação do fabricante para a utilização correta do equipamento. Exemplo: por mais que pareça simples, no caso do elevador, se não souber elevar os diferentes tipos de veículos, além de danificar o equipamento, é risco de morte.

Manutenção preventiva – Não somente ter um plano de manutenção preventiva dos equipamentos, mas executar este plano. Dando o exemplo do próprio elevador, por mais que seja um entendimento do mercado que ao ser instalado ele irá trabalhar até o fim, ele tem que passar por manutenção e isso precisa ser feito por uma empresa especializada. A nossa recomendação é que a oficina tenha um provedor de serviços homologado pelo fabricante ou por algum órgão creditado, como o INMETRO, para que ele possa fazer uma manutenção preventiva de acordo com as recomendações de cada fabricante.

Atenção – Cuidados com as instalações elétricas e pneumáticas da oficina. Refiro-me à instalação elétrica, ao aterramento e à tubulação e ao compressor para a parte pneumática. O equipamento pode estar com a manutenção preventiva em dia, o operador pode utilizá-lo corretamente, porém, se houver um ar contaminado com muita umidade de água isto pode danificar o equipamento.

E se houver muita oscilação de tensão na parte elétrica, o equipamento pode queimar. Se ele não estiver ligado com um aterramento adequado, se o equipamento for sensível, como uma desmontadora de pneu computadorizada, vários componentes do equipamento podem ser danificados.

Cuidados – Oficina eficiente é oficina organizada, manter a organização dela é de grande importância para cumprir eficientemente com suas atividades diárias de manutenção e atendimento. Sabendo disso, a King Tony oferece soluções diversas para a organização e para o transporte de ferramentas, com sua linha de móveis.

Carrinhos porta-ferramentas, armários, gabinetes e jogos em estojos condicionam melhor as ferramentas; facilitam sua localização durante um serviço e sua ausência após o término do mesmo; mantêm o local de trabalho organizado e evitam perdas e quebras desnecessárias.

Limpeza – O ideal é que a ferramenta seja limpa com um pano seco e macio logo após o término do serviço. Isso evita o acúmulo de resíduos corrosivos ou de umidade, que podem desgastar a camada protetora de cromo ou de fosfato e gerar oxidação e ferrugem com o passar do tempo.

Algumas ferramentas, como alicates, alicates de pressão, saca filtros, etc, que possuem juntas e articulações, devem ser também lubrificados regularmente, após seu uso e limpeza. O mesmo se aplica a chaves de impacto pneumáticas, que sempre devem ser lubrificadas após o uso, para evitar desgaste de seus mecanismos internos. Para ferramentas manuais, se recomenda também a aplicação de óleos anticorrosivos a cada seis meses após a limpeza. Isto já seria uma espécie de manutenção preventiva contra oxidação e ferrugem.

Armazenamento – Manter as ferramentas em estações e trabalho é um passo importante para sua organização e acondicionamento. Para isto, tanto carrinhos porta-ferramentas, como armários e gabinetes são boas opções.

• Em uma estação de trabalho é possível colocar um armário ou um gabinete com painel e portas para acondicionar as ferramentas mais utilizadas de acordo com seu tipo e função, organizadas por modelo ou medidas;

• Carrinhos e baús porta-ferramentas podem servir também como apoio às estações de trabalho. Nestes é possível guardar ferramentas relacionadas às atividades específicas de cada setor ou serviço de manutenção;

• É interessante optar por jogos de ferramentas que sejam acondicionadas em estojos, para melhor compartilhar o espaço de gavetas dos carrinhos, e bancadas, evitando assim a bagunça de ferramental, perdas e danos desnecessários;

• É recomendável também o uso de gabinetes, baús, armários e carrinhos que possuam chaves e fechaduras, principalmente aquelas com numeração de série. Isto dá maior controle do uso das ferramentas em cada lugar, auxiliando no controle de inventário na abertura e no fechamento da oficina.

Erros – A redução da vida útil de uma ferramenta está associada, normalmente, ao mau uso da mesma. Isto ocorre por vezes pela falta de conhecimento em relação à maneira correta de se utilizar de uma ferramenta, como a aplicação de torque excessivo ou como o uso inadequado de medidas de encaixe ou de barras extensoras. Estes problemas são facilmente corrigidos com orientação clara e de fácil acesso, por parte dos fornecedores.

Entretanto, o mau uso decorre também do próprio dia a dia de uma oficina. Às vezes, a necessidade de se terminar um serviço rápido se sobrepõe ao uso correto de uma ferramenta. Disto se gera o improviso, como se utilizar de um alicate no lugar de um martelo ou de uma chave biela no lugar de uma chave de impacto. Estes procedimentos são inadequados e reduzem em muito a vida útil de uma ferramenta, pela distorção de sua função de aplicação.

A falta de acondicionamento adequado é também outro ponto. Jogar ferramentas no chão ou arremessá-las em uma bancada ou caixa de ferramentas gera fadigas não previstas ao material e podem reduzir sua vida útil. O ideal é sempre se utilizar de ferramentas de boa qualidade, mas aplicá-las de maneira correta e armazená-las em um local seguro.

Quebra – As quebras se associam a dois fatores, materiais de baixa qualidade e à aplicação errada de uma ferramenta. As de baixa qualidade têm forja e tratamento térmico inadequado, durante seu processo de fabricação. Isto gera um material extremamente poroso e pouco maleável, sem resistência e de fácil fissura.

Na King Tony se preza a alta durabilidade das ferramentas. Por este motivo, ela se tornou especialista no tratamento térmico e na forja de suas ferramentas.  Já o mau uso se vincula, principalmente, à aplicação inadequada e o mau acondicionamento e manuseio das ferramentas.

A qualidade dos serviços prestados depende não somente da mão de obra qualificada e treinada, como também do ambiente e, principalmente, das ferramentas empregadas.

Limpeza: As ferramentas mais simples que não possuem mecanismos e articulações como as chaves fixas, estrela, combinada, os soquetes, podem ser limpas com um pano e o uso de desengraxante. Cuidado com chaves que tenham cabos “plásticos” para não usar produtos que possam agredir o polímero.

As ferramentas com mecanismos (catracas) ou articuladas (alicates, extratores, e saca-polia) devem eventualmente ser lubrificadas de preferência ao uso de micro óleo. Para ferramentas com o acabamento superficial oxidado é recomendado a lubrificação como uma proteção extra contra a oxidação (ferrugem).

No caso dos torquímetros, além da limpeza e o cuidado com o acondicionamento, não recomendamos a lubrificação, pois pode influir na precisão do equipamento. Recomenda-se também uma aferição periódica do instrumento. A Gedore conta com um laboratório certificado para a prestação deste serviço.

Guardá-las: Os acondicionamentos mais indicados são em caixas, em carrinhos ou painéis. As caixas ou carrinhos devem ser compostas de ferramentas universais e podendo ter configurações próprias para cada tipo de serviço (mecânico, eletricista, funileiro, instalador de acessórios, etc.).

As ferramentas especiais ou de uso específico recomendamos o acondicionamento em painéis, para a fácil visualização. E como são empregadas em situações específicas, não existe a necessidade de cada funcionário ter uma em sua caixa. Tanto na linha de painéis e armários como as caixas e carrinhos, nós temos como fornecer com berços em EVA para melhor proteção e organização dos itens.

Danos: Um dos fatores que mais causam danos nas ferramentas é o uso incorreto da ferramenta, elas são fabricadas conforme normas e aptas a desenvolver o serviço para o qual foram desenvolvidas, entretanto, é comum vermos o emprego inadequado de ferramentas como o uso de prolongadores (“caninhos”), ou o emprego de chaves de fenda como alavancas ou formões.

Nos casos de ferramentas isoladas, é preciso acondicioná-las individualmente para que não sofram choques ou quedas que possam produzir fissuras nos cabos perdendo sua eficácia e comprometendo a segurança. Torquímetros e equipamentos de medição igualmente não devem sofrer quedas ou batidas, pois isso irá afetar a sua precisão. É recomendável a aferição no prazo estipulado pelo fabricante.

Ferramentas: Primeiramente, é preciso utilizar a ferramenta adequada para cada etapa do trabalho, para o que ela foi predestinada, desenvolvida para a operação, seja na fixação, na montagem ou desmontagem. Nunca utilizar, por exemplo, uma chave de fenda como uma talhadeira. O mesmo vale para martelos, há vários tipos e cada um deles é destinado para uma aplicação.

Na parte de montagem e desmontagem, cada chave de fenda ou Philips é condizente para um tipo de parafuso e não pode ser utilizada de maneira equivocada, tanto para não comprometer a durabilidade da ferramenta como para fazer o serviço adequado, para não roletar a cabeça do parafuso, espanar, ou causar algum dano na montagem ou desmontagem.

Medidas: Na parte de chaves há dois tipos de medidas: a imperial, em polegadas, e a milimétrica com medidas que atendem mais o segmento de veículos europeus. No Brasil, nós temos uma mescla de automóveis que vêm dos Estados Unidos e usam muito a medida em polegadas e outra parte, a milimétrica, aplicada em veículos alemães e asiáticos, por exemplo. O importante é que para cada fixação, montagem ou desmontagem, há uma ferramenta adequada para a execução do serviço.

Dano maior: O pior de tudo com o uso inadequado de uma ferramenta é danificar um componente do automóvel. Para cada serviço de montagem e desmontagem existem componentes mecânicos que correm o risco de ocasionar acidentes e risco à vida humana. Tem que ser muito bem estudado e seguida a regra de especificações técnicas de cada fabricante, nos torques indicados pela montadora para cada segmento.

Limpeza e armazenamento: A Snap-on sempre traz soluções inovadoras, a nossa linha de ferramentas tem um cromado brilhante, de forma que após a sua utilização basta apenas limpá-las com uma flanela para remover óleo e graxa, por exemplo. Não é preciso utilizar solvente para manter a integridade delas, e nós temos armários apropriados para guardar as ferramentas.

Equipamentos: Nós temos vários tipos de equipamentos, uma linha completa para todo o tipo de oficina. E após a utilização de cada um deles é preciso verificar direito o seu estado. Na parte de rampa, por exemplo, sempre mantê-la engraxada, conservar sempre as mangueiras, as conexões em bom estado, para que não tenha vazamento para garantir a eficiência do equipamento.

Para toda a linha de ar comprimido, sempre verificar as ligações elétricas, visualizar se não há nenhum comprometimento dos canais por onde passa a tubulação de cabos, como por exemplo, um rompimento. É preciso garantir que os equipamentos estejam funcionando em perfeitas condições para que não haja nenhum acidente no campo de trabalho.

Erros: Os mais frequentes estão no uso inadequado das ferramentas. No caso de equipamentos, a exemplo de um scanner, o maior problema está na queda do mesmo, apesar de ele ter proteções, dependendo da forma que é utilizado pode ocasionar um problema sério. E os cabos também têm que ser sempre monitorados para o equipamento funcionar corretamente.

Cuidados: As ferramentas para reparação automotiva representam parte essencial do negócio. Para isso, utilizar os instrumentos certos é tão importante quanto cuidar para que permaneçam em ótimo estado. Uma dica essencial é utilizar as ferramentas apenas para a sua aplicação, sem improvisar o uso. Uma chave de aperto, por exemplo, não pode ser usada como uma alavanca, uma chave de fenda não pode ser usada como talhadeira, isso pode danificar a ferramenta.

Além disso, é importante cuidar para não alterar as características originais. Nada de usar canos prolongadores em chaves de aperto, pois as ferramentas são desenvolvidas e testadas para o uso com o seu tamanho original, mudar suas características compromete a estrutura e a segurança do operador.

Limpeza: Cada produto tem especificações próprias, como necessidade de lubrificantes, afiação e limpeza periódica. Respeitando essas características, a vida útil da ferramenta aumenta. Exemplo: nas superfícies de aço, como cabeças de martelos, alicates e chaves de aperto, faça a limpeza com um pano seco depois do uso e aplique lubrificantes, isso inibirá o aparecimento de pontos de oxidação (ferrugem).

Armazenamento: Além das ferramentas, o profissional e empresário da reparação precisa de um espaço adequado para guardar seus instrumentos de trabalho. Manter a oficina sempre organizada ajuda a melhorar sua produtividade e até mesmo reduz custos. As ferramentas precisam ser mantidas em local limpo, seco e longe de temperaturas excessivas, que podem influenciar no desempenho do equipamento. Após o uso, não as deixe expostas ao sol ou à chuva. Guarde-as em bancadas, armários, carros ou caixas específicas, retirando-as das exposições diretas ao clima por grandes períodos de tempo.

Os organizadores modulares da Tramontina PRO permitem mobiliar oficinas mecânicas e industriais de forma personalizada. São diversas opções de móveis, divididos em armários, painéis, bancadas, estantes e carros de ferramentas. E é possível personalizar a cor dos organizadores modulares, escolher as ferramentas, gravar o nome da pessoa ou setor em cada peça e ainda posicionar cada ferramenta em EVAs específicos com dupla camada de cor, para gerar mais agilidade no ambiente de trabalho.

Erros: Improvisar no uso e não respeitar a especificação de aplicação, alterar as características originais dos produtos, falta de limpeza, afiação e lubrificação apropriada, e descuido no armazenamento.

Cuidados: O primeiro cuidado é realizar treinamentos constantes orientando sobre a forma correta de utilização, manutenção e armazenagem das ferramentas e equipamentos.

Limpeza: As ferramentas manuais fabricadas em aço devem ser constantemente limpas e lubrificadas com vaselina líquida/aerossol ou óleo multiuso. As elétricas e pneumáticas precisam ser limpas externamente e as partes móveis também devem ser lubrificadas com vaselina ou óleo multiuso. Os equipamentos utilizados para lixamento costumam acumular grande quantidade de poeira/resíduos, que necessitam ser removidos diariamente.

Armazenamento: A indicação é sempre ter algum tipo de armário para ferramentas e equipamentos. Assim, eles ficarão bem protegidos da umidade e da sujeira, além de manter a organização e ainda facilitar a conferência ao final de cada dia.

Erros: Um dos principais erros é utilizar as ferramentas para fins em que elas não foram projetadas. Uma chave de fenda manuseada como espátula ou alavanca, uma lixa que deve ser utilizada com água e está sendo utilizada a seco, ou vice versa, uma politriz usada como esmerilhadeira ou lixadeira.

E, ainda, segurar ou transportar as ferramentas elétricas pelo cordão elétrico, ou desconectar o plug da tomada puxando pelo cordão elétrico, e a utilização de um compressor subdimensionado para a quantidade de ferramentas pneumáticas que a oficina possui, forçando o compressor a trabalhar direto para dar conta de todas as ferramentas causando desgaste e até sua queima.

Dicas – É importante ler o manual do produto para cuidar do equipamento em todos os sentidos. Desde a voltagem de uso, a forma de conectar, a forma de trabalhar com os cabos, o dia a dia de uso dos cabos e guardá-los da forma correta.

É aconselhável também conectar e encaixar os cabos com cuidado e ter cuidado ao conectar o equipamento no veículo. Evitar queda, calor, que o equipamento fique muito exposto ao calor .

Limpeza – É sempre bom trabalhar com produtos neutros. Evitar produtos abrasivos e evitar os que possam riscar o equipamento. Usar de preferência um pano limpo e sempre cuidar principalmente com a tela principal do produto. Na hora de manusear o equipamento, dê preferência por estar com a mão bem limpa durante o seu uso.

Armazenamento – É preciso dar atenção na forma com que se guarda os cabos. Às vezes, o equipamento é guardado com o cabo conectado, enrolado. Guardar os cabos em forma de oito faz com que ele dure mais. Outro fator é o ambiente. O equipamento não deve ser guardado em ambiente úmido ou onde o sol fica batendo.

Erros – Os mais frequentes são: apertar o botão com muita força, não ter o devido cuidado e acabar batendo a tela do equipamento. Existe também a força demais nos cabos durante o uso, por apoiar o equipamento de forma incorreta. E o cabo que sai do equipamento e é apoiado no corpo faz com que o mesmo dê uma volta seca, gerando uma tensão desnecessária no cabo. E na hora de colocar o aparelho no conector de diagnóstico do carro, é necessário ter o cuidado, ter uma atenção para não o forçar.

Outros erros muito frequentes têm sido não usar alguns equipamentos, como estabilizador de tensão, isso é importante porque muitas vezes a rede elétrica tem bastante variação. E também não consultar o manual.

É preciso entender do equipamento, entender do software que está por trás do produto também. O equipamento não consegue ter uma vida útil devido ao pessoal não entender como utilizar de forma correta, isso é muito importante e fundamental.

Scanners: O maior cuidado é com os cabos e conectores, uma vez que são itens de uso contínuo e que, por possuírem fios, o uso indevido gera rompimento, ocasionando mau contato ou falta de comunicação entre o scanner e o veículo.

Máquinas de teste de injetores diesel: Instruímos os clientes a realizar a limpeza dos injetores antes de colocar no equipamento e sempre realizar a manutenção periódica, de modo a manter o equipamento em perfeitas condições de uso quanto à limpeza e troca de óleo.

Analisadores de gases: Requerem uma calibração periódica, que é uma exigência do INMETRO.

Alinhadores de direção e demais produtos da linha undercar: Orientamos sempre aos nossos clientes quanto à manutenção preventiva, uma vez que são equipamentos que utilizam tecnologias de sensores ou câmeras de alta resolução e que a falta de calibração pode gerar danos nos veículos que passarem por manutenção.

Redução da vida útil: Os erros mais comuns são não seguir as orientações descritas no manual do fabricante, gerando ações que causam danos de várias formas. Prender os cabos na porta do veículo, forçar os conectores sem necessidade, são os erros mais comuns.

No caso dos analisadores de gases, o erro mais comum é utilizar o equipamento em veículos que estão totalmente desregulados ou com extrema emissão de fumaça, ou seja, queimando óleo. Ao inserir a sonda no escapamento, nestes casos, ocorre excessiva contaminação no equipamento, danificando e havendo necessidade de manutenção.

Para as máquinas diesel, o erro mais comum é não realizar a manutenção periódica de troca de óleo e filtro, assim como não limpar os injetores antes colocar na bancada. Estes erros podem gerar leituras erradas e danos em determinados componentes do equipamento.

Quebras/manutenção: Os motivos mais frequentes são a falta de manutenção preventiva, não seguir as instruções do manual, o armazenamento incorreto e uso indevido, que geram danos e reduzem a vida útil dos equipamentos.

Fonte: https://www.reparacaoautomotiva.com.br/single-post/2019/01/29/Cuidados-essenciais-com-o-uso-de-ferramentas-e-equipamentos

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Autor: Sindirepa MT

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