Realizar o teste em ruas com elevações, depressões e curvas é uma das etapas para avaliação antes de fazer a manutenção.
O teste de rodagem é uma importante ferramenta no momento de fazer o diagnóstico no veículo. “Considerar apenas o relato do cliente sobre o defeito do veículo, sem levar em conta outras variáveis, como o teste de rodagem, não é recomendável, pois ao desmontar o veículo esta tarefa de encontrar o problema pode ficar bem mais complicada”, afirma Jair Silva, gerente de qualidade e serviços da Nakata.
Segundo Silva, o teste de rodagem pode auxiliar a encontrar o defeito. “Basta estabelecer uma área para trafegar, contemplando ruas com elevações, depressões e curvas para que a testagem seja bem completa”, ressalta. Com um checklist em mãos, é possível marcar todos os defeitos encontrados para que não ocorram esquecimentos. “O checklist é parte importante no teste de rodagem já que, muitas vezes, nem é a mesma pessoa que realizará o diagnóstico e o reparo”, enfatiza.
O checklist pode ser dividido por sistemas – suspensão, direção, freios, transmissão e outros casos haja algum que não pertença a estas categorias. Silva recomenda focar a atenção em um sistema por vez. Ele apresenta alguns exemplos. No sistema de transmissão pode se observar ruídos de rolamentos, de rodas, entre outros; nas juntas homocinéticas, estalos ou folgas; coxins, motor e câmbio, quebrados ou fadigados. Já a perda de estabilidade em curvas, pular excessivo das rodas em pistas irregulares ou balanço excessivo em arrancadas e freadas podem indicar comprometimento de amortecedores e outras peças do sistema de suspensão. No caso de freios, podem ocorrer ruídos ou acender o aviso do painel.
Ao finalizar o teste de rodagem, basta completar o diagnóstico no elevador da oficina com uma inspeção detalhada.