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Como fazer o polimento automotivo

O polimento automotivo, chamado por alguns de revitalização de pintura, é um processo de remover ou mascarar defeitos da pintura, realçando a pintura e deixando-a no ponto ideal para receber um protetivo.

pintura de um veículo é composta por três camadas sobrepostas de diferentes materiais, na seguinte ordem a partir da lataria: Primer, Base (tinta) e Verniz. O polimento somente corrige defeitos na parte mais exterior da pintura, isto é, o Verniz.

Já vamos detalhar quais são os possíveis defeitos que o verniz da pintura pode sofrer. Antes só gostaríamos de ressaltar que defeitos mais profundos não são corrigidos pelo polimento. Nesses casos são outros os procedimentos que resolvem o problema, como a repintura do local afetado que pode ser realizada em oficinas de funilaria e pintura. Um teste bem prático para saber se o defeito (normalmente risco) pode ser reparado com um polimento é o teste da unha, se você passar a unha sobre o risco/defeito e a unha de alguma forma sentir o risco (agarrar), mesmo que de forma muito sutil, há chance dele ser muito profundo para ser corrigido apenas com um polimento.

O verniz nada mais é do que uma tinta transparente que é responsável por dar brilho e proteção final à pintura do carro. Os defeitos no verniz ocorrer quando algo “corta” essa camada de uma forma parcial ou total, incluindo manchas, névoas, riscos, arranhões, marcas de pedra, marcas d’água e ação ácida causada por dejetos de pássaros ou insetos atropelados. Outro clássico causador de marcas e riscos são as tradicionais esponjas de lavagem, elas não dão condições da sujeira se soltar de forma livre e segura da pintura durante o processo de lavagem, em outras palavras a sujeira é literalmente esfregada contra o verniz com uma ligeira força, porém suficiente para causar riscos leves que podem ser vistos ao sol. Marcas d’água normalmente surgem na pintura quando é utilizada água pesada (comumente conhecida como água de poço) para enxaguar o carro e deixa-se o carro secar de forma natural, ou seja, ao tempo. Quando a água seca ficam apenas os acúmulos de “sal”.
Recomenda-se que remova os contaminantes o mais rápido possível, assim você não correrá riscos de danificar a pintura.

Defeitos no Verniz podem ser corrigidos de duas maneiras. Em primeiro lugar, é possível baixar o nível do verniz em volta do defeito por polimento agressivo até o defeito deixar de ser visível.

Em geral, é seguro remover até 25% da espessura do revestimento transparente durante todo o tempo de vida do carro. A vantagem desta técnica é que o defeito é removido permanentemente, mas a desvantagem é que tal ação pode comprometer a integridade do Verniz.

A segunda opção é para diminuir a gravidade do defeito por polimento suave e, em seguida, tentar esconder ou mascarar o restante antes da aplicação do selante ou proteção de cera.

Este é, sem dúvida, uma opção mais segura, mas a desvantagem é que a correção é apenas temporária, o que quer que você use para preencher o defeito será eventualmente corroído, tornando-o visível novamente.

Primeiramente, você pode diminuir a camada de verniz com um polimento um pouco mais agressivo até o defeito não estar mais visível. Normalmente, é seguro remover até 25% da camada de verniz em toda vida do carro; além disso já corremos risco de ocasionar defeitos na pintura. O benefício dessa técnica é que os defeitos são permanentemente removidos, mas por outro lado, em casos extremos a camada de verniz pode ser comprometida, ainda mais em uma base irregular.

A segunda opção é tentar tirar alguns riscos de forma branda com um processo de polimento mais suave e então tentar esconder ou mascarar os remanescentes com algum produto específico antes de aplicar um selante ou uma cera. Esse é sem dúvidas o método mais seguro de corrigir, porém tem o ponto negativo da correção ser apenas temporária; irá durar o quanto o produto que preencheu o defeito permanecer, quando ele se desgastar e sair do verniz o risco “volta”.

 

O que é o polimento automotivo?

 

É todo o procedimento realizado com o intuito de gerar ou reativar o brilho de quaisquer superfícies, é um processo onde, por meio da abrasão, é removida uma pequena camada de Verniz que está danificada, exemplo: danos, fervido, excesso de tinta (escorrido ou acúmulo de material resultante dos processos de pintura), ciscos (como são chamadas as pequenas partículas de sujeira) ou pequenas imperfeições na superfície da pintura.
Ele é vital para o processo final, pois é o único mecanismo disponível para reativar o brilho e melhorar a aparência externa.
O procedimento normalmente é realizado com a utilização de máquina específica, a politriz, mas o polimento manual ajuda muito em quase todos os casos, pois dá uma precisão e minúcia maior para algumas áreas específicas da lataria.
Como o objetivo do polimento é retirar manchas, riscos e marcas o correto é sempre fazer o processo com a superfície limpa, pois a sujeira da lataria pode piorar a situação.

 

Todos os defeitos superficiais podem ser corrigidos pelo polimento?

 

Infelizmente, a resposta é não.
O crítico para este problema é a profundidade do defeito em relação ao sistema de pintura, pois a maioria dos defeitos superficiais geralmente afetam apenas o Verniz e muitas vezes podem ser totalmente corrigidos por polimento.
No entanto, se o defeito penetrou a fundo no Verniz ou, pior ainda, expôs a camada de Base (cor), o polimento não vai ajudar, nestes casos, a sua única opção é uma repintura.
Um bom teste para saber se um defeito pode ser corrigido através de polimento é o teste da unha, se você passar a unha sobre um defeito e ele “pegar”, ainda que ligeiramente, as chances são de que o defeito é muito profundo para ser corrigido por meio de polimento.
Recomenda-se passar cera ou qualquer outro revestimento disponível no mercado para proteger o Verniz, assim a superfície da sua pintura ficará mais protegida de possíveis agressões.

 

Passo-a-passo do polimento automotivo:

 

  • Lavagem da lataria para remoção da sujeira acumulada e facilitar a identificação das partes do verniz que estão danificadas;
  • Análise da situação da pintura e após isso é necessário fazer testes para ver qual procedimento será o mais rápido, com menos desgaste de verniz e com o melhor desempenho.
  • Mascaramento nas aberturas das peças ao redor para cobrir todas as partes que não serão submetidas ao polimento;
  • Remoção da sujeira com uma lixa superfinas (de 1.500 a 4.000) que pode ser feito com o uso uma lixadeira roto-orbital;
  • Utilização da politriz com uma boina macia para passar a massa de polir sobre a superfície afetada;
  • Para remover as manchas de hologramas que restaram depois do uso da anterior o próximo passo será empregar uma boina supermacia;
  • Depois disso é aplicado um lustrador para dar brilho à região afetada;
  • Por fim, é utilizado um pano de microfibra para retirar o resíduo do lustrador;
  • Após a cura do verniz é recomendado a aplicação da cera, que irá atuar na proteção proteger a pintura da ação dos raios UV, chuva, poluição e poeira e garantir o brilho da por um período mais prolongado.
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Autor: Sindirepa MT

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