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Funcionamento do Sistema de Carga

Desde a criação do automóvel, um grande calo para os usuários e reparadores sempre foi o controle de carga dos veículos, uma vez que a cada ano que passa mais eletroeletrônicos embarcados são agregados para conforto e segurança dos automóveis. Por essa razão, nesta matéria, abordaremos a importância do Sistema de Carga dos veículos automotores.

No dia a dia da oficina, o Sistema de Carga ainda é visto como um problema para reparadores e usuários. Isso porque os carros são projetados pelo fabricante para uma determinada carga elétrica, ou seja, uma demanda de consumo de energia e reposição da bateria através do alternador. E muitos não respeitam esta demanda, instalando acessórios sem realizarem os devidos cálculos das grandezas elétricas que envolvem o sistema. Uma bateria de capacidade somente maior não resolverá o problema.

A bateria é apenas um acumulador de energia elétrica em forma química, que fornece a energia ao sistema inicial para seu funcionamento, depois ela se torna um atenuador, onde começa um ciclo de consumo e reposição de energia consumida.

 

O responsável pela reposição é o alternador

 

 

O que acontece?

Muitas vezes, o usuário, por desconhecimento, apenas vê as condições de espaço e financeiras para instalar acessórios, e assim não leva em consideração o consumo elétrico (corrente elétrica, ampère), e dessa forma começam as idas e vindas às oficinas, em busca de aumentar o tamanho da bateria, o que não resolverá.

A manutenção e aferição do sistema de carga

O manual do fabricante não traz informações como quando devem ser realizadas as revisões específicas do alternador. Mas como é composto de peças mecânicas, além das elétricas, por experiência profissional, faz-se necessária uma verificação a cada 50.000 km:

Inspecionando as condições de ruídos mecânicos dos rolamentos

 

Medição da tensão gerada com e sem consumidores:

Inspeção dos contatos elétricos, em suas devidas conexões

 

INSPEÇÃO DA CORREIA DE SERVIÇOS,

que não só atende ao alternador, mas também a outros itens, tais como bomba d’agua, compressor do ar-condicionado e bomba de direção hidráulica.

Observe que o acesso ao alternador,nem sempre será facilitado, em alguns veículos ele é, o que beneficia a remoção, como no caso da linha 1.0 básica do Renault Clio, Logan e Sandero.

Já na mesma Renault com motor 1.6 16V completo (ar-condicionado e direção hidráulica), o acesso e remoção se tornam dificultados.

Isto não é devido à marca Renault, em todas as montadoras iremos encontrar situações assim.

Acima um motor FIAT FIRE EVO, podemos ver o alternador abaixo do compressor do ar-condicionado.

Ao receber um veículo em sua oficina, realizando o checklist de entrada, lembre-se de aferir as luzes e demais funcionalidades do painel de instrumentos, pois as luzes com veículo desligado deverão apresentar as indicações acesas, somente airbag apaga em segundos.

Ao funcionar todas as luzes de anomalias devem se apagar.

 A correta manutenção do Sistema de Carga evita panes inesperadas, principalmente em momentos inoportunos, beneficia-nos economicamente, pois evita danos maiores e mais caros.

 

 

Veja o exemplo do alternador do Hyundai IX35

Não temos mais uma ligação do painel diretamente com o alternador, então cabe apenas apontar o alternador porque a luz de bateria acendeu. Estes sistemas não podem ser testados via lâmpadas ligadas ao regulador de voltagem.

E via scanner poderá ser verificada se a tensão está chegando corretamente aos módulos eletrônicos

Nesta leitura, com veículo parado, temos uma tensão abaixo do mínimo e máximo pré-configurados no scanner. Em funcionamento o valor deve estar entre 13 e 14,8 volts.

Fonte: Reparação Automotiva

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Autor: Sindirepa MT

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