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Por que e como manter a transmissão mais fria

O sistema de transmissão automática necessita que o arrefecimento seja correto  

Como especialista em transmissões, leio estudo e pesquiso novas tecnologias utilizadas nos câmbios automáticos. Fico atento aos  sistemas que podem afetar diretamente a integridade do trabalho.

A despeito dos melhores esforços, sempre existe alguma peça de tecnologia que foi alterada ou introduzida e que cancela as informações recebidas ou que, de alguma forma modifica o que já sabemos sobre o assunto com detalhes que modificam as regras aprendidas como verdadeiras.

Uma área que é alterada constantemente e de maneira dramática é o sistema de arrefecimento da transmissão.

Estes sistemas evoluíram de uma simples unidade óleo-água para sistemas remotos mais complexos, controlados por termostatos. Neste artigo, eu foco nas mudanças em sistemas de arrefecimento e o que é necessário saber para manter a transmissão na temperatura ideal de trabalho.

No geral, o propósito de um sistema de arrefecimento é óbvio: manter a transmissão resfriada.

Mas, lembre-se, a transmissão delega ao fluido da transmissão a tarefa de mover o veículo fisicamente, operar as embreagens e pistões dos servos, e ainda resfriar e lubrificar os componentes internos da transmissão. Nenhum outro fluido do automóvel realiza tantas tarefas!

Sendo assim, é muito importante se certificar que o fluido seja resfriado adequadamente em todas as condições de utilização do veículo.

Por outro lado, os sistemas de arrefecimento das transmissões automáticas projetados recentemente incorporam tecnologias para acelerar o processo de aquecimento do veículo e seus componentes adicionalmente ao processo de resfriamento. Isto torna extremamente importante ao técnico conhecer exatamente como determinado sistema de arrefecimento funciona.

Diagnósticos nos sistemas de arrefecimento das transmissões automáticas

A diferença na temperatura entre as duas linhas deverá ser de no mínimo 6ºC. Se a diferença for menor, suspeite de uma restrição do radiador ou um problema com o sistema de arrefecimento do veículo.

Outro teste rápido pode ser a utilização do termômetro infravermelho para escanear o radiador próximo do núcleo trocador de calor da transmissão. Especialmente em veículos mais velhos, resíduos e limalhas se acumulam ao redor do trocador de calor, isolando o radiador do liquido de arrefecimento. Neste caso, a temperatura do motor estará perfeita, mas a temperatura da transmissão subirá incontrolavelmente.

Uma falha comum dos radiadores água/óleo ocorre quando o radiador trinca. O radiador está dentro de um sistema pressurizado (usualmente entre 12 e 15 PSI).

À medida que o radiador envelhece, a pressão comprime o radiador, o que causa trincas e danos ao mesmo.  Podemos diagnosticar esta condição, após um teste mais extenso.

O fluxo do radiador pode estar perfeito em temperaturas normais da transmissão, e então gradualmente falhar à medida que o veículo é dirigido. Uma maneira mais precisa, porém, mais cara de monitorar o fluxo do radiador ocorre através de um medidor de fluxo. Atualmente, a SONNAX é a única empresa nos Estados Unidos que fabrica um medidor de fluxo confiável.

Esta ferramenta pode ser conectada à linha do radiador, onde fornecerá uma medição de tempo real em litros por minuto. Isto torna mais fácil detectar deficiências do sistema de arrefecimento.

 

Fonte:

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Autor: Sindirepa MT

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