Com o tempo, ele absorve água, causando a redução do seu ponto de ebulição e uma possível perda de eficiência da frenagem
Na edição deste mês, Nilson Patrone, da Power Class, de São Bernardo do Campo (SP), nos traz um procedimento a respeito de fluido de freio. “Pessoal, a gente vai falar um pouco sobre a troca desse item tão importante no carro. Ele é um fluido higroscópico – o que significa que puxa a umidade do ar – que muita gente não dá atenção, mas deve ocorrer a troca anualmente”, conta o nosso parceiro.
Procedimento
Com o equipamento apropriado, faremos um teste do fluido de freio para sabermos a quantidade de água que ele puxou no ar. Mostraremos para vocês aqui. Bom, o sensor detectou a necessidade de troca, ele já se encontra abaixo dos 150 graus. Lembrando que, de ano em ano, deve ser feita a troca, pois é um equipamento de segurança do carro.
Diante dessa informação, muita gente já sabe desse fluido de freio, que ele é higroscópico, todos mecânicos sabem e alguns ainda não. No entanto, mudaram mais coisas com o mercado: mudou a viscosidade e isso tem muita gente que ainda não sabe. Por conta do sistema de ABS e EBD, a viscosidade do fluido caiu e agora temos um fluido diferente no setor – que é o fluido de freio DOT 4 LV CLASSE 6. Este já integra alguns carros, a partir de 2017/18, apesar de existir desde 2010, e os novos veículos do mercado estão chegando com esse fluido de freio, que a viscosidade equivale à metade do DOT 4 comum.
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Descobrimos isso em uma Amarok, pois a viscosidade do fluido de freio do carro é mais baixa, o DOT 4 LV. Quando colocamos o DOT 4 comum, perdemos a viscosidade e perde até o tempo de reação do pedal.
Mostraremos para vocês as diferentes viscosidades dos fluidos. Até antes disso, a gente só pensava em ponto de ebulição: DOT 3 com um ponto de ebulição, DOT 4 com outro, DOT 5.1 também outro. Mas muita gente não se atentava à viscosidade do fluido. Mudou e temos que nos atentar a isso.
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Aqui nós estamos fazendo a troca do fluido. Lembrando a vocês que o carro com freios ABS é sempre do mais próximo para o mais longe e também que o reparador siga à risca o manual do proprietário, para poder seguir as especificações certas: de fluido, de radiador, lubrificante, etc.
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