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Segredo para o bom funcionamento dos rolamentos

No Egito antigo, por exemplo, o homem já procurava uma forma de substituir o atrito por algo que deslizasse. Na época, trabalhadores transportavam enormes blocos de pedra sobre troncos de árvores. O conceito fundamental do deslocamento se mantém até hoje e está presente na mobilidade e nos veículos em forma de rolamentos.

Com isso, é possível afirmar que se não fossem aquelas pequenas esferas circulantes instaladas no eixo da roda, nada circularia tão bem e com tanta leveza. Uma vez que se o movimento fosse feito ainda ferro com ferro ou madeira com madeira, a temperatura subiria muito, sem contar o elevado desgaste das peças.

Mas como não virar um refém de uma peça tão perfeita e escondida na estrutura de rolagem do veículo? A resposta é simples: manutenção preventiva. Não existe uma hora exata para efetuar a troca dos rolamentos, porém eles sempre sinalizam ao motorista que chegou o momento da substituição. Geralmente emitindo um ruído metálico partindo das rodas ou trepidando o volante.

De acordo com Thiago Martins, engenheiro da FAG Schaeffler, os rolamentos automotivos são esferas fabricadas em aço que ficam dentro de dois anéis metálicos. A função deles é facilitar o giro das rodas, para que elas se movimentam com menor esforço, reduzindo o atrito e dando mais estabilidade na direção.

Segundo ele, o segredo para manter o rolamento funcionando em perfeitas condições é fazer escolher a peça correta e de boa qualidade na hora da reposição. Outra dica é buscar um local que utilize as ferramentas adequadas e que tenha referência. “Manter a lubrificação adequada e o rolamento livre de contaminação, também contribuem para a maior duração dos componentes”, reforça Martins.

Atualmente existem seis tipos de rolamentos automotivos e cada um funciona de uma determinada forma. O mais conhecido é aquele usado nos carrinhos de rolimã, nos skates e patins. Batizados de rolamentos fixo de esferas de carga radial, eles são aplicados nos motores de partida e alternadores. No caso das rodas, os selados são os mais comuns. Todos contam com uma ação impermeabilizante para que não ocorram deformações por conta da mistura calor com a umidade. O que acaba acontecendo com o tempo é o rompimento deste selo, ocasionando a entrada de água, sujeira e calor. 

O ideal é que a manutenção preventiva dos rolamentos seja realizada a cada 20 mil quilômetros, já a troca dos rolamentos varia de acordo com cada fabricante e tipo de utilização.

Com relação ao grafite, muito utilizado em fechaduras residenciais ou em ignições, o engenheiro faz um alerta. Como o carbono é utilizado para temperaturas e cargas muito altas, em muitos casos, a lubrificação aberta em contato com ambiente não acaba sendo recomendada. No geral, cada aplicação e uso deve ser considerada na especificação de lubrificante.

A DPK, especializada na distribuição de autopeças, trabalha com toda a linha de produtos FAG Schaeffler. Com isso, os produtos da fabricante de rolamentos podem ser encontrados nas principais lojas de varejo e oficinas do país. Vale lembrar que para ter a garantia e a segurança de um serviço perfeito é importante contar com as certificações.

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Autor: Sindirepa MT

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